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2º Torneio do Atlântico, um abraço insular

2º Torneio do Atlântico, um abraço insular

O 2º Torneio do Atlântico, VII TOM do calendário de provas do VGCC, foi também o 2º evento desta época cuja organização não é exclusiva do clube.  Mais uma vez, com este tipo de eventos e com parecerias como as do Açoriano Oriental e do Diário de Noticias da Madeira, pretendeu-se continuar a abrir a participação a jogadores não locais e, neste caso, garantir visibilidade mediática através destas 2 instituições da comunicação social.

A avaliação dos resultados não podia ser mais positiva. Apesar de, inicialmente, o tempo parecer não querer colaborar - obrigou, inclusive, a transferência do evento das Furnas para a Batalha - o torneio acabou por acontecer sob um magnifico dia de sol que agradou aos locais e deslumbrou os visitantes. Referências como "dos melhores campos onde já joguei"; "tenho que cá voltar porque o buraco 14 ficou-me atravessado", evidenciaram o potencial turístico e comercial do golfe em S. Miguel.

Na vertente desportiva, estiveram 71 jogadores, 17 integrando a comitiva madeirense, a lutar pelos melhores lugares e em particular para o apuramento para o 3º Torneio do Atlântico, que se realizará em 2023, no arquipélago da Madeira. Mark Ravelli, um cidadão dos estados unidos que recentemente fixou residência em S. Miguel e participou pela primeira vez nos nossos eventos, não deu qualquer hipótese aos restantes jogadores ao obter a "escandalosa" pontuação de 49 pontos, resultado aliás que lhe provocou uma atualização de seu handicap em mais de 30 pancadas, para 11,7.

O melhor jogador em campo e vencedor da classificação gross, foi Frederico Pinto, com 29 pontos.

Mas Frederico não foi o único Pinto em evidência, uma vez que o seu irmão, Diogo, também venceu, desta vez na classificação net das I e II categorias (jogadores com handicap inferior a 11.5) com 37 pontos.

Nas restantes categorias net: III (hdcp entre 11.5 e 18.4) Victor Cruz, com 43 pontos, IV (18.5 a 26.4) Anna Stoldt, do Santo da Serra, com 41, V+ (hdcp superior a 26.4), Gunilla Smith, com 36, levantaram os troféus.

Em Senhoras o troféu foi para Clara Miguel (35) e nos jovens venceu Henrique Sousa (34).

Os prémios especiais, que premiavam os jogadores com mais capacidade para jogar para o green ou em bater a bola mais longe, em senhoras o nearest the pin foi para Gill Riley e o drive mais longo para Marina Kolesnik. Nos homens, Manuel Lima foi o mais perto do buraco e Diogo Pinto o mais comprido.

Não menos apetecível foi o Putting Challenge by TAP. Este desfio, que ocorreu no final dos 18 buracos da prova principal, atribuía ao vencedor uma viagem para 2 para qualquer destino europeu para que a TAP voasse. Se alguma duvida existisse Mark Ravelli quis mostrar que há dias que somos imbatíveis. Depois de na 1ª fase apenas ele e Victor Cruz terem conseguido colocar a bola no buraco, no playoff que se seguiu Mark conseguiu desafiar as estatísticas e voltou a fazer um put para a vitória. Há dias assim!

Durante o almoço, que contou com a presença de Pedro Melo, administrador do Açoriano Oriental, Carlos Perneta, director de markting do Diário de Noticias da Madeira, Pedro Costa, indigitado administrador das Ilhas de Valor, João Barbosa , representante da TAP nos Açores e Vasco Amaral, presidente do VGCC, foram entregues os trofeus da prova e sorteada uma tômbola com muitos e excelentes prémios

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